2007-01-04

Alguns conselhos simples para evitar fugas e desaparecimentos de animais. Divulguem por favor!

Olá,
temos assistido nos últimos tempos a bastantes desaparecimentos e fugas de animais adultos sem identificação das casas dos novos donos.
Um animal adulto quase sempre se sente inseguro e deslocado num novo território, e há uma grande probabilidade de tentar fugir, pelo menos nos primeiros tempos, enquanto não aprende a sentir-se seguro e integrado no novo ambiente.
Como já dei bastantes animais adultos e tive este problema várias vezes, aqui vão as minhas sugestões para minimizar os riscos de uma possível fuga e consequente desaparecimento definitivo:
1. Não deixar o cão solto no jardim nas primeiras noites. Mesmo que seja um animal para ficar fora de casa, pelo menos durante a noite é bom pô-lo a dormir num local fechado (cozinha, cave...), uma vez que a maioria das fugas acontece à noite, quando o animal se sente mais sozinho e assustado. Muros altos e vedações aparentemente seguras não são impedimento para um animal que esteja determinado a fugir.
2. NUNCA dar um animal adulto sem estar devidamente identificado . O ideal será sempre a colocação de microchip, mas quando isso não seja possível, ou mesmo que o seja, complementarmente ponho sempre uma medalha de metal gravada ou um porta chaves daqueles pequenos e rectangulares de plástico fino com um pedacinho de papel onde se pode escrever o nome do animal e um contacto, pendurado na coleira. É uma solução fácil, prática e pouco dispendiosa, e tem a vantagem de, ao contrário do microchip, ser bem visível. Muitas pessoas quando vêm um animal perdido não fazem nada, mas se virem que tem identificação não se importam de fazer um telefonema para ajudar o animal.
A primeira coisa que faço assim que acolho um animal, mesmo que em regime de FAT, é colocar-lhe algum tipo de identificação visível. Nem que seja uma coleira com o contacto escrito a esferográfica bem carregado enquanto não trato da chapa de metal, isto mesmo antes de o levar ao veterinário. São conhecidos os casos recentes de animais acabados de esterilizar ou tratar que fogem das clínicas veterinárias e que nunca mais aparecem por não estarem identificados. É um gesto muito simples que pode salvar a vida do cão.
Se tem um animal sem identificação não espere por amanhã para o identificar, se um dia ele desaparecer por algum motivo pelo menos não terá o sentimento de culpa por saber que podia ter feito alguma coisa para o recuperar e não o fez.
3.Esterilizar o animal.
A experiência mostra que a maioria dos animais que tem tendência a fugir não está esterilizada. Não é uma medida 100% certa ou eficaz, mas pode ajudar muito.
Maria Pinto Teixeira